O projeto de construção dos Laboratórios de Ensino Flutuantes surgiu a partir da constatação de que os meios disponíveis para promover a experiência embarcada dos estudantes dos cursos de graduação em
Ciências do Mar, o que inclui as modalidades de
Engenharia de Pesca e
Aquicultura,
Oceanografia,
Ciência e Tecnologia do Mar e
Ciências Biológicas com enfoque em temas relacionados com organismos marinhos, eram insuficientes e estavam em precárias condições, necessitando reparos e adaptações para se tornarem apropriadas para o ensino, razão pela qual o mais racional seria o Ministério da Educação – MEC investir na aquisição de novas embarcações.
Para entender o que acontece nos oceanos, é necessário, na maioria das vezes, estar nestes ambientes e coletar informações que permitam compreendê-los. Para saber mais e examinar com maior detalhe, é necessário aumentar a profundidade das observações. A maneira de resolver isso é utilizar instrumentos, equipamentos e redes para obter informações sobre todas as parcelas (superfície, coluna d’água, leito marinho, etc) dos oceanos.
Sendo assim, é muito importante o uso de uma embarcação, que reúna um mínimo de requisitos, que levem em consideração aspectos relativos a:
- navegabilidade, segurança,
- autonomia de combustível e água,
- capacidade de manter posições,
- meios de comunicação,
- espaço de convés,
- potência, velocidade média, potência elétrica dos geradores,
- número de tripulantes,
- espaço para professores/pesquisadores, técnicos e alunos,
- instrumentação fixa,
- tipo e número de guinchos para operar equipamentos, instrumentos e redes.